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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Ensino Profissional... Pim, pam, pum!

ENSINAR. O quê? A quem? A Bestas? A ignorantes? A insensíveis? A indiferentes?  Quem?  Eu? PROFESSOR. Que profissão é essa? Formação? Mas que formação se o que tens à frente é má-educação? Pobreza de valores. Imbecis, incultos, broncos, grosseiros, boçais, néscios, pretensiosos, rudes, SELVAGENS! ESCOLA. Dizem os astutos : "a escola tem como função ensinar, formar cidadãos com saberes indispensáveis para a sua inserção na sociedade." Eu, também, acreditei que sim. Outrora - e não foi durante a Ditadura- os professores preparavam as suas aulas, ensinavam, reinventavam estratégias para aprender a atenção e, quase sempre, havia uma resposta positiva. Não se batia. Não se ofendia. Chamava-se à atenção e pedia-se perdão. Partilhavam-se saberes. Os tempos modernizaram-se e os Senhores MUITO IMPORTANTES e aos quais não falta palavras para redigirem um bom artigo e um bom livro, vieram dizer: " É preciso que a escola trabalhe com a realidad...

Filtro

"- Espelho meu, espelho meu, há alguém mais belo do que eu?" A minha imagem não será a imagem que tens de mim. O meu corpo mente e não sabes disso. Só revelo o que me interessa mostrar. Parecer. Eu vejo-me a mim mesmo.  Tu olhas apenas o reflexo no espelho do teu olhar. Não me conheces. Sou quebra-cabeças. Sou o que a sociedade me revelou em imagens e em estereótipos e protótipos. Sou o que os sentidos apreendem. A visão que cobiça a luxúria, a beleza, a ilusão... Relativizam o que sussurra o coração. A audição que interpreta os sons, a opinião, a superficialidade e todos os segundo sentidos que daí advirão. O olfacto que engana o palato. Transformação. Filtro da autodestruição. A imagem foi a que criei e pensei. Resta saber se, verdadeiramente, de mim aqui falei. ( Celina Seabra)

Caminhante

Hoje sou caminhante.  O caminho que percorro não é fácil, mas faço-o com Fé. O que tenho a perder? O que tenho a ganhar? A vitória consegue-se nas asas da esperança. A alegria, na emoção espontânea de ter chegado. O Amor nos braços que se estendem para te embalar. Meus pés estão secos por trilharem caminhos onde brotam abrolhos. Mas a minha alma permanece intacta. Tão jovem como me recordo de ser. Uma luz incendeia-me por dentro e não tenho medo. Até mim chega uma Coragem que não é visível. É minha bússola, minha consciência e minha confiança. Hoje continuo caminhante. Peregrina em busca do tesouro que não é material: a Paz. A minha PAZ. ( Celina Seabra)