Sem a escrita a minha vida não teria sentido.
Seria alma enrugada, amachucada, embrulhada para dentro.
Escrevo para falar o que não digo aos outros e aquilo que não sabem ler em mim.
Escrevo para crescer na intimidade com que me aproximo da palavra.
Escrevo para soltar o pássaro que se perde na gaiola à qual se acomodou.
Escrevo para libertar a raiva, o terror, a revolta que me torna monstro.
Escrevo para educar a Razão, para a libertar da Emoção.
Escrevo para marcar o meu lugar, para brasonar o meu sangue que imagino eterno.
Escrevo para pedir perdão. É a minha orientação para to pedir a ti.
Escrevo sob inspiração, contra a Razão que me impõe um fim.
Este é o meu legado. Íntimo, pobre, por vezes, pensado.
Mas é a recompensa deste meu reinado.
Com um único trono: o de um coitado.
( Celina Seabra)
Seria alma enrugada, amachucada, embrulhada para dentro.
Escrevo para falar o que não digo aos outros e aquilo que não sabem ler em mim.
Escrevo para crescer na intimidade com que me aproximo da palavra.
Escrevo para soltar o pássaro que se perde na gaiola à qual se acomodou.
Escrevo para libertar a raiva, o terror, a revolta que me torna monstro.
Escrevo para educar a Razão, para a libertar da Emoção.
Escrevo para marcar o meu lugar, para brasonar o meu sangue que imagino eterno.
Escrevo para pedir perdão. É a minha orientação para to pedir a ti.
Escrevo sob inspiração, contra a Razão que me impõe um fim.
Este é o meu legado. Íntimo, pobre, por vezes, pensado.
Mas é a recompensa deste meu reinado.
Com um único trono: o de um coitado.
( Celina Seabra)
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