Quando for grande
quero voltar ao ventre de minha mãe
e ser de novo, embrião.
Quero ser eu a escolher as etapas da minha nidação.
Excluir a emoção, fechar o meu coração.
Quero abrir bem os olhos e escutar, com atenção, o mundo no seu turbilhão.
Vou olhar bem para o meu umbigo
para, no futuro, estar sempre bem comigo.
E o teu útero,
outrora, meu abrigo,
será a arena onde treinarei as convicções que no presente maldigo.
Meu genes vestir-se-á de autoconfiança, sacudirá as poeiras que encobrem a justiça e aclamará
a mentira e o vilão. Afinal, este tem sempre razão!
Viva o egoísta! - hei de gritar.
Meu lema: humilhar quem respira o meu ar!
Desencontro, deceção e desilusão,
Adeus,
Entra agora a Manipulação.
Carências, medos, expetativas,
aurevoir!
Alternativas?
Máxima satisfação, pois sou da nova geração!
Quando nascer, é isto que eu vou Ser.
( Celina Seabra)
quero voltar ao ventre de minha mãe
e ser de novo, embrião.
Quero ser eu a escolher as etapas da minha nidação.
Excluir a emoção, fechar o meu coração.
Quero abrir bem os olhos e escutar, com atenção, o mundo no seu turbilhão.
Vou olhar bem para o meu umbigo
para, no futuro, estar sempre bem comigo.
E o teu útero,
outrora, meu abrigo,
será a arena onde treinarei as convicções que no presente maldigo.
Meu genes vestir-se-á de autoconfiança, sacudirá as poeiras que encobrem a justiça e aclamará
a mentira e o vilão. Afinal, este tem sempre razão!
Viva o egoísta! - hei de gritar.
Meu lema: humilhar quem respira o meu ar!
Desencontro, deceção e desilusão,
Adeus,
Entra agora a Manipulação.
Carências, medos, expetativas,
aurevoir!
Alternativas?
Máxima satisfação, pois sou da nova geração!
Quando nascer, é isto que eu vou Ser.
( Celina Seabra)
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