Viajar de dentro para fora. - Hoje foi assim.
Descobrir mundo.
Vislumbrar novos espaços, novos horizontes.
Acompanhar o nascer do sol,
ir à descoberta da manhã que se espreguiça além fronteira
e nos promete um novo porvir.
Deixar-mo-nos escoltar pelas horas que só passam porque o sol nos orienta.
Fileiras de sentinelas de girassóis, que em silêncio pedem ao céu água,
ficam para trás.
Deixá-los ficar. Em breve passarão a ser alimento.
Cumprir-se-á o destino para que nasceram.
A viagem prossegue.
A brisa quente do verão apela à frescura de um oásis.
Eis que se aproxima.
Verdejante entre paredes que falam histórias de outros tempos.
Cativante na sua expressividade de coisa estrangeira.
Nas veias pulula um sentimento de outrora ter estado aqui.
Mistura de raças, de línguas que pertencem à mesma mãe e outras, simplesmente, ao mundo.
Cores chamativas. Quentes.
Outras douradas como o trigo que contemplei pelo caminho.
Ouro de um país.
Riqueza da terra que se deixa lavrar para depois brotar.
Viajar de dentro para fora,
depois,
endomingar-me por dentro.
(Celina Seabra)
Descobrir mundo.
Vislumbrar novos espaços, novos horizontes.
Acompanhar o nascer do sol,
ir à descoberta da manhã que se espreguiça além fronteira
e nos promete um novo porvir.
Deixar-mo-nos escoltar pelas horas que só passam porque o sol nos orienta.
Fileiras de sentinelas de girassóis, que em silêncio pedem ao céu água,
ficam para trás.
Deixá-los ficar. Em breve passarão a ser alimento.
Cumprir-se-á o destino para que nasceram.
A viagem prossegue.
A brisa quente do verão apela à frescura de um oásis.
Eis que se aproxima.
Verdejante entre paredes que falam histórias de outros tempos.
Cativante na sua expressividade de coisa estrangeira.
Nas veias pulula um sentimento de outrora ter estado aqui.
Mistura de raças, de línguas que pertencem à mesma mãe e outras, simplesmente, ao mundo.
Cores chamativas. Quentes.
Outras douradas como o trigo que contemplei pelo caminho.
Ouro de um país.
Riqueza da terra que se deixa lavrar para depois brotar.
Viajar de dentro para fora,
depois,
endomingar-me por dentro.
(Celina Seabra)
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