Neste silêncio quase mudo, a
tranquilidade deita-se ao meu lado e nina-me até adormecer.
Sou feliz e, por vezes, não sei.
Longe do mundo rejuvenesço por
dentro e as luzes da ribalta esvaem-se da mesma forma com que chegam: de supetão!
Desinteresso-me do mundo e dos ruídos
que, por vezes, nos fazem adoecer.
Os interesses alheios são apenas
os interesses dos outros.
As novidades consomem a nossa
espiritualidade e são apenas passageiras.
Nada importa nesta aventura que é
só minha e dos que guardo junto de mim.
O relógio parou e conto os dias pelos instintos corporais…
Viver sem pressa, é esta a oportunidade
que o Hoje me dá.
(Celina Seabra)
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