Deixei
de ter FUTURO.
O
AGORA é certo porque Vivo.
DEPOIS
deixou de ter sentido.
A
RAZÃO faz-me preparar o que não é claro, porque mecanizaram o meu raciocínio.
Os
medos permanecem, mas AGORA afasto-os do meu PRESENTE.
Não
estou doente, nem sofro, por isso o AGORA é tão fácil de aceitar.
A
minha vida é um fio esticado na horizontal suspenso sobre um vazio pintado a
branco. Equilíbrio é o que necessito, embora nem sempre use cajado e a rede nem
sempre lá esteja.
O
apelo momentâneo é o de “Deixai-me passar! Prometo não ocupar o espaço de
ninguém, mas deixai-me caminhar…”
Preciso
de sobreviver e manter a Família que criei.
(Celina
Seabra)
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