Quando Tu morreres eu morro, também. Era o que te dizia sempre que me perguntavas se gostava de ti. E não mentia, princesa. O meu AMOR é eterno e não há palavras que o consigam traduzir. És parte de mim, a partir do instante em que te recebi. No início éramos um só. Éramos coração com coração. Os nossos silêncios eram música que nos embalava quando não falávamos. Não era preciso. O nosso alimento era a essência que nos tocava. Depois, o tempo, que se perpetua sobre nós, foi-nos distanciando sem que perdêssemos o pensamento de que nos amávamos de longe. Achávamos que estaríamos para sempre aqui. A Vida insiste para que esqueçamos a nossa efemeridade e teimosamente queremos viver. Amores novos chegam, surpresas. momentos mágicos, planos que se meditam, transformações que experienciamos, problemas que não agendámos e temos de resolver e achamos que voltamos a ter tempo para recuperar aquele que perdemos, distante de ti. Ilusões, princesa. Enganos manhosos que nos erguem no palc...