Chega sempre à terça-feira.
Antigo, sem datas certas a confirmar.
Ri e canta até te cansares, pois amanhã terás ( ou não) de jejuar.
Noite de folia, de ruido, de exageros, fantasias, máscaras e alegorias.
Avé, César! Hoje sou rei! Amanhã, enforcado... não sei.
Vinho e carne, frutas afrodisíacas, promiscuidades até entontecer!
Auge da vida e da alegria, como se não houvesse outro dia.
Liberto-me das regras sociais, porque hoje sou Tudo até ao alvorecer!
Amanhã,
amanhã...
a mim regressei.
(Celina Seabra)
Comentários
Enviar um comentário