Por que será que o mundo gosta de gente espalhafatosa, que os faça rir e despreza os que choram?
Por que será que dão a mão mais depressa ao que veste bem e com relutância estendem-na ao maltrapilho, ao que cheira mal?
Porque será que o consumismo cega os princípios daqueles que até já foram pobres ou remediados e de repente, porque enriqueceram ou porque " a vida lhes sorriu ", esquecem quem trabalha ou trabalhou para eles?
Porque tem o HOMEM uma memória tão curta?
Já os meus ancestrais me diziam: " nunca peças a quem te pediu, nem devas a quem já te deveu...", e não é que tem a sua lógica!?
" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades ", é verdade, Camões, mas o Mundo não mudou assim tanto na questão de princípios. O Dinheiro cega-nos; a Vaidade fascina-nos; a Fama quer alcançar-se a todo o custo, nem que para isso se espanque o outro ou lhe tirem toda a sua dignidade...
A superficialidade aprecia-se; a boa aparência física, os sorrisos, as gargalhadas - nem que sejam maliciosas ou dissimuladas - despertam atenções. O sexo, a política, a(s) religiões; o futebol, as cirurgias plásticas, as mansões, as drogas, as maledicências... enfim, são o " pão nosso de cada dia".
Alguém me explique porquê, porque a verdade é que continuo a ouvir que se morre de solidão - e vivemos num mundo superlotado e em forma de caixote rectangular-, que os ricos por mais que esbanjem dinheiro em festas e estejam rodeados de amigos e de circunstâncias que são, muitas vezes, o sonho do pobre ou daquele que que gostaria de usufruir de paraísos longínquos e maravilhosos, continuam a preferir o suicídio...
Porquê? O que está mal? Será que há por aí um Sábio que mo explique?
Porque agrada mais o que conta uma anedota picante e nos afastamos de quem fala sério e até nos oferece o seu coração?
Porque são as pessoas tão cegas?
Porque vivo eu num mundo de fingimento?
Será que sou também um produto fingido desta sociedade?!
Porque sinto, então, inveja daqueles que exibem tudo isto? Abomino a inveja, mas ela não deixa de " bater à porta da minha alma" , da minha essência. Porquê?
As pessoas preferem assistir de longe à desgraça dos outros.
As pessoas preferem não ter de interferir.
As pessoas preferem não colocar-se do lado do justo.
As pessoas preferem fazer juízos de valor a saber da verdade.
As pessoas só te batem no ombro e dão-te a pancadinha amigável depois da tempestade ter passado...
Dão-me vómitos! E façam favor, " vão pentear galgos!" porque conheço-vos muito bem e se há dom que eu possuo e que atribuo a um ANJO BOM é o da visão... a visão que me chega pelos sexto, sétimo... seja lá que sentido for!
E para terminar, senti vontade de colocar aqui, retirado de um dicionário, o
Por que será que dão a mão mais depressa ao que veste bem e com relutância estendem-na ao maltrapilho, ao que cheira mal?
Porque será que o consumismo cega os princípios daqueles que até já foram pobres ou remediados e de repente, porque enriqueceram ou porque " a vida lhes sorriu ", esquecem quem trabalha ou trabalhou para eles?
Porque tem o HOMEM uma memória tão curta?
Já os meus ancestrais me diziam: " nunca peças a quem te pediu, nem devas a quem já te deveu...", e não é que tem a sua lógica!?
" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades ", é verdade, Camões, mas o Mundo não mudou assim tanto na questão de princípios. O Dinheiro cega-nos; a Vaidade fascina-nos; a Fama quer alcançar-se a todo o custo, nem que para isso se espanque o outro ou lhe tirem toda a sua dignidade...
A superficialidade aprecia-se; a boa aparência física, os sorrisos, as gargalhadas - nem que sejam maliciosas ou dissimuladas - despertam atenções. O sexo, a política, a(s) religiões; o futebol, as cirurgias plásticas, as mansões, as drogas, as maledicências... enfim, são o " pão nosso de cada dia".
Alguém me explique porquê, porque a verdade é que continuo a ouvir que se morre de solidão - e vivemos num mundo superlotado e em forma de caixote rectangular-, que os ricos por mais que esbanjem dinheiro em festas e estejam rodeados de amigos e de circunstâncias que são, muitas vezes, o sonho do pobre ou daquele que que gostaria de usufruir de paraísos longínquos e maravilhosos, continuam a preferir o suicídio...
Porquê? O que está mal? Será que há por aí um Sábio que mo explique?
Porque agrada mais o que conta uma anedota picante e nos afastamos de quem fala sério e até nos oferece o seu coração?
Porque são as pessoas tão cegas?
Porque vivo eu num mundo de fingimento?
Será que sou também um produto fingido desta sociedade?!
Porque sinto, então, inveja daqueles que exibem tudo isto? Abomino a inveja, mas ela não deixa de " bater à porta da minha alma" , da minha essência. Porquê?
As pessoas preferem assistir de longe à desgraça dos outros.
As pessoas preferem não ter de interferir.
As pessoas preferem não colocar-se do lado do justo.
As pessoas preferem fazer juízos de valor a saber da verdade.
As pessoas só te batem no ombro e dão-te a pancadinha amigável depois da tempestade ter passado...
Dão-me vómitos! E façam favor, " vão pentear galgos!" porque conheço-vos muito bem e se há dom que eu possuo e que atribuo a um ANJO BOM é o da visão... a visão que me chega pelos sexto, sétimo... seja lá que sentido for!
E para terminar, senti vontade de colocar aqui, retirado de um dicionário, o
Significado de Inveja
n.f.
1. Ação de desejar ou almejar aquilo que outros possuem, ou de ambicionar uma circunstância pertencente a outra pessoa; ambição, cobiça ou ganância.
(Etm. do latim: invidĭa)
1. Ação de desejar ou almejar aquilo que outros possuem, ou de ambicionar uma circunstância pertencente a outra pessoa; ambição, cobiça ou ganância.
(Etm. do latim: invidĭa)
Sinónimo de Inveja
Antónimo de Inveja
Inveja de quê e de quem, se sei que muito do que os outros exibem é máscara sobre máscara?
Mas viver neste Mundo assim, corrompe-me...
Já não sou " o menino selvagem " e ambicionava sê-lo.
Como voltar ao simples, ao autêntico?
Ciúmes dos indígenas que vivem longe de tudo isto, porque aqui " os brancos também se comem uns aos outros" e comem-se, não porque precisam de alimento, mas para sobrevivência social...
Bem, em forma de conclusão prefiro o antónimo de inveja...
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