Debaixo deste céu de estrelas
posso contemplar todo o infinito. Ouço o silêncio e sinto-me feliz e única no
mundo. O universo parece conquistar-me e
perco-me na sua imensidão…
As estrelas – pequenos pontos no
céu infindável que observo – piscam de muito longe e incendeiam a noite. São os
candeeiros do Universo; os luzeiros que conduzem o meu pensamento que em
rodopio fugiu do corpo que se balança numa rede brasileira.
Este momento bastava-me para ser
feliz!
Este silêncio, parado no tempo, seria o
instante ideal para eu partir e transformar-me, também, em astro, em luz…
Anseio por ti, Infinito! Invejo a
tua calma, a tua dolência e a tua magia!
Pega-me nos teus braços e de
mansinho conduz a minha essência a ti. Deixa-me ser pó de luz, lampião, farol
para conduzir serenamente o meu coração…
Não me deixes só… Quero fazer
parte dessa dança que todas as noites se perpetua até ser dia e parte feliz
para outros locais do mundo!
Não quero amanhecer! Quero que
afastes de mim a angústia que teima em aparecer sempre que a aurora deseja
romper…
( Celina Seabra)
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