Hoje até percebi.
O vetor liga-se, sem dúvida, à lei da gravidade. Dois corpos opostos atraem-se, deixou de ser singularidade.
Nas relações nem sempre é assim, ainda que o inevitável insista em dizer que sim.
A diferença, se no início, caminha em direção distinta, mais tarde encontra a insistência que nos baralha os sentidos e os pensamentos e nos interliga ao que fugíamos. E a insistência faz-se natural e entranha-se e não se estranha. Também, o vetor simétrico nos dá outra lição, caminha na mesma direção, apresenta o mesmo comprimento, mas segue sentido oposto e nada tem a ver com o equipolente que, ainda afastados, são amigos e parentes.
E dão-se as translações e, por vezes, as rotações,
o mesmo acontece nas nossas relações.
Também as nossas direções e escolhas
de cada um depende,
da esquerda para a direita ou de cima para baixo, todas têm em comum o positivo e o negativo,
mas o importante é escolhermos o caminho assertivo.
(Celina Seabra)
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