às vezes finjo que me esqueço de ti.
Deixo que abras as portas sozinho para que explores a luz que se espalha por todas as divisões.
Encontrarás portas fechadas, mas o tempo, a persistência dir-te-ão como as abrires sem que tenhas de as empurrar.
Às vezes, meu filho, faço de conta que não te vejo, só para que possas ser tu a observar-me.
Pelo canto do coração espio-te e sei que os teus passos nunca mais hão de esquecer os que te ensinaram a caminhar.
(Celina Seabra)
Comentários
Enviar um comentário