Respira fundo e esquece o que ensombra a tua alma.
Sacode as ramagens e deixa que as folhas inúteis sejam arrastadas pelo vento.
Não suspendas flores que já perderam o aroma.
Deixa-as ir, também.
Respira fundo e olha ao teu redor.
Deixa voar a menina dos teus olhos e liberta a lágrima teimosa que baila no cristalino...
Expulsa-a, porque enquanto permanecer presa no cílio que te protege das poeiras,
vais sentir esse espetro vigiar a tua alma.
Respira fundo.
Contempla o puzzle que esse Deus Maior criou.
Não vaciles nesse enigma que é caminhar todos os dias por um caminho justo onde, por vezes, calejas os teus pés.
Colhe as flores que rebentam entre os espinhos e a estes esmaga-os ou afasta-te deles.
Hão de secar.
Respira fundo, vai e,
como o poeta disse: "Colhe o dia!"
(Celina Seabra)
Sacode as ramagens e deixa que as folhas inúteis sejam arrastadas pelo vento.
Não suspendas flores que já perderam o aroma.
Deixa-as ir, também.
Respira fundo e olha ao teu redor.
Deixa voar a menina dos teus olhos e liberta a lágrima teimosa que baila no cristalino...
Expulsa-a, porque enquanto permanecer presa no cílio que te protege das poeiras,
vais sentir esse espetro vigiar a tua alma.
Respira fundo.
Contempla o puzzle que esse Deus Maior criou.
Não vaciles nesse enigma que é caminhar todos os dias por um caminho justo onde, por vezes, calejas os teus pés.
Colhe as flores que rebentam entre os espinhos e a estes esmaga-os ou afasta-te deles.
Hão de secar.
Respira fundo, vai e,
como o poeta disse: "Colhe o dia!"
(Celina Seabra)
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