Nos teus ombros sinto que carregas parte do peso do meu
mundo.
Coloquei em ti toda a esperança do mundo e carregas a minha
desilusão que se torna a tua desilusão.
O teu silêncio é barreira.
Será, talvez, a tua tábua de salvação.
É a tua fuga à realidade e
a tua juventude alicia-te a ir por aí.
Não me macem! – pareces gritar nesse silêncio que te torna
mais cabisbaixo.
Carregas nos teus ombros o meu e o teu drama.
E eu tenho pena de ti e raiva de mim!
( Estrelinha)
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