Os meus pensamentos são a minha visão interior.
O pulsar tranquilo do coração diz-me que Tudo vai ficar bem.
A tempestade vai passar, mas ainda não surgiu.
A brisa morna alerta-me para o fingimento.
" Cautela, não confies!" - avisa-me. - " A intempérie há de chegar!"
Leio-me por dentro.
Sou maga, mas não domino a magia.
Os meus sentidos são os meus guias.
Iluminam-me o caminho que ainda desconheço.
Lá longe, no cruzamento para onde caminho, hei de parar
E só ali decidirei o trilho novo a pisar.
Haverá uma ponte para outro lugar?
Apuro os ouvidos no silêncio que ecoa por dentro de mim.
O mistério é imenso e desconheço-me.
Suspensa sobre um caminho feito de livros penso no que ali posso escrever...
O que lá está já não é meu...
As páginas abrem-se em branco.
O passado esfumou-se.
Livro sobre livro...
Construo uma escada para um novo voo.
De livro em livro, subo um degrau para poder ver.
A imensidão é igual à que observo dentro de mim.
Planícies e vazio...
Um céu infinito,
uma brisa morna conforta-me.
Sabe-me a PAZ.
( Celina Seabra)
O pulsar tranquilo do coração diz-me que Tudo vai ficar bem.
A tempestade vai passar, mas ainda não surgiu.
A brisa morna alerta-me para o fingimento.
" Cautela, não confies!" - avisa-me. - " A intempérie há de chegar!"
Leio-me por dentro.
Sou maga, mas não domino a magia.
Os meus sentidos são os meus guias.
Iluminam-me o caminho que ainda desconheço.
Lá longe, no cruzamento para onde caminho, hei de parar
E só ali decidirei o trilho novo a pisar.
Haverá uma ponte para outro lugar?
Apuro os ouvidos no silêncio que ecoa por dentro de mim.
O mistério é imenso e desconheço-me.
Suspensa sobre um caminho feito de livros penso no que ali posso escrever...
O que lá está já não é meu...
As páginas abrem-se em branco.
O passado esfumou-se.
Livro sobre livro...
Construo uma escada para um novo voo.
De livro em livro, subo um degrau para poder ver.
A imensidão é igual à que observo dentro de mim.
Planícies e vazio...
Um céu infinito,
uma brisa morna conforta-me.
Sabe-me a PAZ.
( Celina Seabra)
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