A minha alma diz-me que este corpo não é meu.
Não o reconheço e não me agrada.
Fantasia?
Influência das publicidades que apregoam o modelo ideal e nos enche os olhos e as medidas?
Talvez, talvez...
Mas esta insatisfação com que a minh´alma lida
provoca em mim cansaço.
E tenho vontade de partir.
De fugir dos padrões onde a minha vontade não conta quase nada.
De me deixar levar pelas emoções e sentir, sentir, somente sentir.
A sociedade vigia e corta-me as asas.
E o impulso é
libertar-me da inutilidade que me esmaga e me sacrifica.
Por que sou bela, perfeita e simples.
Porque sou a sombra, mas sobretudo a luz.
Porque inspiro e expiro sem pensar.
Porque dentro de mim não há muros nem preconceitos nem ofuscação supérflua.
Sou harmonia, serenidade e bem-estar.
Sou a água que mata a minha sede e cura o meu mal.
Sou a Génese de um Deus Maior que soprou a vida em mim,
tal como em Ti e nos outros que, tantas vezes, são o Fim.
(Celina Seabra)
Não o reconheço e não me agrada.
Fantasia?
Influência das publicidades que apregoam o modelo ideal e nos enche os olhos e as medidas?
Talvez, talvez...
Mas esta insatisfação com que a minh´alma lida
provoca em mim cansaço.
E tenho vontade de partir.
De fugir dos padrões onde a minha vontade não conta quase nada.
De me deixar levar pelas emoções e sentir, sentir, somente sentir.
A sociedade vigia e corta-me as asas.
E o impulso é
libertar-me da inutilidade que me esmaga e me sacrifica.
Por que sou bela, perfeita e simples.
Porque sou a sombra, mas sobretudo a luz.
Porque inspiro e expiro sem pensar.
Porque dentro de mim não há muros nem preconceitos nem ofuscação supérflua.
Sou harmonia, serenidade e bem-estar.
Sou a água que mata a minha sede e cura o meu mal.
Sou a Génese de um Deus Maior que soprou a vida em mim,
tal como em Ti e nos outros que, tantas vezes, são o Fim.
(Celina Seabra)
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