Prometo não voltar a ceder a quem não olhou ao esforço que fiz para superar o orgulho.
Depositei-o aos meus pés. Deixei que secasse a coroa de espinhos que o cercavam, porque acreditei que a vida não é mais do que um sopro e a soberba é a arma dos injustos.
Não pensei que fosse tão difícil, mas libertei-me das correntes que me atrofiavam a alma que deve manter-se pura e, assim, pude encontrar paz.
Não volto a vacilar e prometo não te olhar mais nos olhos, porque não têm o encanto dos girassóis. São névoas que encobrem o sol que me faz brilhar. E desse sim, preciso dele para sorrir.
Por isso, vai!
(Celina Seabra)
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