O gigante continua adormecido.
Há séculos que se entregou à Terra, sua amante inebriante.Entregou-lhe as armas de guerreiro e fez-se agricultor.
O seu corpo,
Estendido ao comprido,
floriu em oliveiras e pinheiros mansos.
Hoje,
Ouve o chilrear dos pássaros e o vento canta canções de paz.
Quase esqueceu os gritos de quem sente a lâmina da morte e o fogo inimigo.
O sangue foi lavado pela chuva que o visita para a rega. E
os gritos sossegaram em preces.
O rugido do gigante uniu-se à seiva e agora só brota Vida.
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