Criança que brincas na rua
distraída da vida que passa,
da agitação que absorve os adultos...
Brincas como se não houvesse mais nada em que pensar...
Ris porque a tua alma canta e encanta quem te ouve.
A tua voz é infantil, trémula... há nela um timbre inseguro. É como o chilrear de um jovem passarinho que ainda aprende a cantar.
Os teus braços agitam-se à tua volta e redopias porque para ti não há muros. O mundo é um lugar seguro e bonito e Tu tens de ser feliz!
O céu abraça-te. O sol afaga-te. A brisa acarinha-te e puxa por ti: vem, corre, salta, ri, brinca... deixa a criança que há em ti contaminar o mundo onde cresci!
Uma borboleta redopia ao teu redor. Imita-te. Segue-te. És talvez flor perfumada. O brilho dos teus cabelos cheiram a leite materno. A tua pele é seda. O teu rosto, alegre, revelam duas pétalas de rosa...
Há tanta ternura no teu olhar!
E a borboleta pousa na tua mão... saltita nos teus dedos sem querer pousar...
Há mundo para descobrir! - parece dizer. - E eu tenho tão pouco tempo para o explorar...
Há quanto tempo não te vejo, borboleta!
Ficaste suspensa no meu passado...
( Celina Seabra)
distraída da vida que passa,
da agitação que absorve os adultos...
Brincas como se não houvesse mais nada em que pensar...
Ris porque a tua alma canta e encanta quem te ouve.
A tua voz é infantil, trémula... há nela um timbre inseguro. É como o chilrear de um jovem passarinho que ainda aprende a cantar.
Os teus braços agitam-se à tua volta e redopias porque para ti não há muros. O mundo é um lugar seguro e bonito e Tu tens de ser feliz!
O céu abraça-te. O sol afaga-te. A brisa acarinha-te e puxa por ti: vem, corre, salta, ri, brinca... deixa a criança que há em ti contaminar o mundo onde cresci!
Uma borboleta redopia ao teu redor. Imita-te. Segue-te. És talvez flor perfumada. O brilho dos teus cabelos cheiram a leite materno. A tua pele é seda. O teu rosto, alegre, revelam duas pétalas de rosa...
Há tanta ternura no teu olhar!
E a borboleta pousa na tua mão... saltita nos teus dedos sem querer pousar...
Há mundo para descobrir! - parece dizer. - E eu tenho tão pouco tempo para o explorar...
Há quanto tempo não te vejo, borboleta!
Ficaste suspensa no meu passado...
( Celina Seabra)
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