No meu jardim, passeiam-se duas
borboletas brancas.
Acho-lhes graças.
Pintam-me um sorriso no rosto e
despertam-me uma ternura que nem sempre partilho com os outros.
Embelezam-me a menina do olho que
brinca e bate palmas, fascinada com aquele espectáculo.
Se antes havia agitação e uma irritabilidade
incontrolável, aquelas borboletas brancas têm o poder de afugentar este mal.
Apetece-me abraçá-las, aprisioná-las
em mim, fazer delas o fármaco para a bênção dos meus dias.
Ah, tudo seria tão fácil se
também eu fosse uma borboleta branca!
Celina Seabra
(Dedicado à Luna e ao Flash)
Adivinhem quem são as borboletas
brancas?
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