A preguiça surge quando o trabalho desaparece.
Ficamos à toa. Vão-se os horários e os dias passam e, outras vezes, arrastam-se.
Abrimos os olhos à manhã que nos convida a sair e nos promete mil e uma coisas
que não fazemos,
porque falta a coragem de sair desta dormência, desta inexistência.
A escuridão avisa-nos que a jorna findou. E não fizemos nada.
O cérebro grita, alerta: foge desse casulo! Liberta-te das amarras do que não te realiza!
Mas o corpo afunda-se nesse torpor. Não és feliz, mas não o deixas de ser.
Fixas-te no meio termo e equilibras-te nessa tranquilidade que te embrutece.
Acorda!
Sacode esse demónio que corrói a energia, a vitalidade de nos sentirmos vivos!
Abre
as portas ao dia.
Escancara as janelas ao sol. Deixa que te lamba, que te adule, que ocupe dentro de ti o espaço vazio que só mói e destrói.
Não deixes que a serpente dos sete pecados mortais te possuam e priorizem o teu estatuto de pessoa, fazendo esquecer-te de que és a imagem de Deus.
(Celina Seabra)
Ficamos à toa. Vão-se os horários e os dias passam e, outras vezes, arrastam-se.
Abrimos os olhos à manhã que nos convida a sair e nos promete mil e uma coisas
que não fazemos,
porque falta a coragem de sair desta dormência, desta inexistência.
A escuridão avisa-nos que a jorna findou. E não fizemos nada.
O cérebro grita, alerta: foge desse casulo! Liberta-te das amarras do que não te realiza!
Mas o corpo afunda-se nesse torpor. Não és feliz, mas não o deixas de ser.
Fixas-te no meio termo e equilibras-te nessa tranquilidade que te embrutece.
Acorda!
Sacode esse demónio que corrói a energia, a vitalidade de nos sentirmos vivos!
Abre
as portas ao dia.
Escancara as janelas ao sol. Deixa que te lamba, que te adule, que ocupe dentro de ti o espaço vazio que só mói e destrói.
Não deixes que a serpente dos sete pecados mortais te possuam e priorizem o teu estatuto de pessoa, fazendo esquecer-te de que és a imagem de Deus.
(Celina Seabra)
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