" No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho" - dissera, outrora, o poeta brasileiro.
Hoje:
Hoje:
No meio do caminho há uma pedra
há uma pedra no meio do caminho...
há uma pedra no meio do caminho...
Aparentemente, parece não existir.
Mas ela ali está. Camuflada. Afastada dos olhos, mas ligada à magia dos meus instintos.
Não é uma uma pedra de pedra.
Mas é uma pedra e incomoda, ocupa o meu espaço!
Mas é uma pedra e incomoda, ocupa o meu espaço!
É a pedra da minha ansiedade: incógnita, ainda por desvendar.
Não é a pedra filosofal.
Ou talvez seja o indicador de um novo ritual batismal.
É uma pedra disforme e a vontade é pouca para a ultrapassar.
É uma pedra de moinho: desgasta e pesada.
O tempo passou por ela. Gravou imagens sólidas para não mais se apagarem.
É a pedra de uma vida que desconheço.
É a porta por onde não quero entrar...
Magnética, puxa por mim.
Eu sei e Tu sabes que lá hei de chegar.
É a pedra de uma vida que desconheço.
É a porta por onde não quero entrar...
Magnética, puxa por mim.
Eu sei e Tu sabes que lá hei de chegar.
Hoje desconheço-a. Não parece uma pedra preciosa.
( Fosse ela cianita azul e acreditaria no anjo S. Gabriel!)
Hoje,
( Fosse ela cianita azul e acreditaria no anjo S. Gabriel!)
Hoje,
quero a hematita: pedra da força e da coragem
para não me apoquentar!
para não me apoquentar!
No meio do caminho há uma pedra
há uma pedra no meio do meu caminho...
há uma pedra no meio do meu caminho...
( Celina Seabra)
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