Como invejo quem assim canta!
Que emoção as palavras que o
poeta escreve e me soam a conhecidas.
Que lindo esse riso natural que
adotaria para mim!
A inteligência espanta-me.
As ações - as boas – são orações executadas e
admiro-as porque não sou perfeita.
O brilho aquece o meu raciocínio,
irmão gémeo do ceticismo.
Como almejo a espontaneidade de
quem sabe o que quer!
O que não daria para ter o dom de
me descoser e recriar em mim os dons da gratidão, da simplicidade e da Fé!
Bizarra, antes, do que insegura e
sem amor-próprio!
Faz-me falta o orgulho e a
valentia.
( Celina Seabra)
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