A chuva cai lá fora. Acordou-me com o seu cantar.
É um tamborilar continuo que sabe bem ouvir.
Dormi a noite toda, apesar dela cair sobre a terra do jardim.
Molha tudo,
mas dentro de mim sabe a ribeiro jovem que acolhe vida dentro de si.
Apeteceu-me dizer "Bom dia" a todos!
Lá fora, o dia nasceu como faz todos os dias. E porque é primavera, os pássaros cantam por aí.
Não é uma chuva de inverno: gélida, friorenta, apoquentadora.
Brinca no jardim e faz sulcos entre as flores e os legumes que germinam.
Há vida e encanta-me esse viver.
Um dia, o meu corpo será também ele cinza nesses labirintos onde hoje rebenta a existência;
e essa exuberância, que a natureza insiste em mostrar-me, traz-me paz e energia.
Hoje é um novo dia! - Ouço.
Outra oportunidade para confiares e para poderes festejar!
(Celina Seabra)
É um tamborilar continuo que sabe bem ouvir.
Dormi a noite toda, apesar dela cair sobre a terra do jardim.
Molha tudo,
mas dentro de mim sabe a ribeiro jovem que acolhe vida dentro de si.
Apeteceu-me dizer "Bom dia" a todos!
Lá fora, o dia nasceu como faz todos os dias. E porque é primavera, os pássaros cantam por aí.
Não é uma chuva de inverno: gélida, friorenta, apoquentadora.
Brinca no jardim e faz sulcos entre as flores e os legumes que germinam.
Há vida e encanta-me esse viver.
Um dia, o meu corpo será também ele cinza nesses labirintos onde hoje rebenta a existência;
e essa exuberância, que a natureza insiste em mostrar-me, traz-me paz e energia.
Hoje é um novo dia! - Ouço.
Outra oportunidade para confiares e para poderes festejar!
(Celina Seabra)
Comentários
Enviar um comentário