06/07/2015
Se soubesses como te amo, amor,
Não choravas baixinho no leito
Que te abriga todas as noites.
Se soubesses como eu te amo,
Não te lamentavas, não te menosprezavas,
Não pedias compaixão, nem perdão
Por aquilo que não fazes.
Se soubesses como te amo, amor,
Olhavas em frente,
Rompias barreiras,
Combatias tempestades,
Poeiras que apenas assustam
Mas não derrubam…
Se soubesses como eu te amo,
Não te auto flagelavas, não te punias
por aquilo que és:
perfeito, bom, Humano!
Se soubesses como eu te amo,
Fugirias da solidão e da escuridão
Que deixas entrar no teu coração.
És bom, amor!
És Homem, meu bem!
És o meu menino, o pirilampo que mora dentro dos meus olhos
e adormece no meu coração.
És belo, meu príncipe,
Belo e feito à imagem de um Deus que é Pai de todos,
Porém escutado por tão poucos…
Não te condenes, filho meu.
Não és tu que estás errado.
É o Mundo à tua volta
que nos constrói e destrói ao mesmo tempo.
São os Homens que não sabem escutar a voz
que deveria jorrar
pura - a voz do coração.
São os Homens que são insensíveis a quem é bom
E sensíveis ao consumismo, aos interesses…
Mas eu, amor, eu acredito num mundo melhor,
Num mundo paralelo, num mundo de reencontros
Onde as almas puras se podem abraçar sem pudor,
Sem timidez… A quem
nos podemos entregar sem desconfianças…
Acredita, também, amor!
Amo-te!
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