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Mensagens

A mostrar mensagens de 2021

Natal de outrora

  Que saudades de ter a Família de outrora, toda reunida! Havia frio lá fora, Mas dentro de nós crepitava a chama do Amor e da Alegria. Os sorrisos não eram fingidos (pelo menos eu não os via assim.) Tudo era simples. Tudo era Paz. Tudo era Oração, Fé e Esperança. A lareira aquecia o lar que era de todos. Os pés batiam ao ritmo das canções de Natal! O Natal escrevia-se com letra maiúscula e tinha tanta importância para mim! Lá fora geava, Mas a missa do galo esperava-nos à meia-noite. A igreja iluminava-se de luzes e vozes, em uníssono. Hoje ouço esse passado tão perto de mim que chega a doer. Recordo os meus avós: gente simples, mas valente! Recordo a casa que hoje se encontra vazia e a desmoronar-se. As paredes aguentam as memórias de antigamente. São os ossos de quem por ali passou. Ouço as vozes que por ela sussurram. Estão tão perto de mim e o passado ficou lá atrás… Conheço-a de cor, porque faz parte de mim, Do que fui e do que sou. N...

Meditação de outono

 As árvores vestiram-se de outono e surpreenderam o meu olhar. Êxtase de quem se benze para mais um dia  que nos cumprimenta com um sorriso tutti frutti. Cores mescladas de diospiro maduro, chá de tília e limonete, banana suculenta, com framboesas a decorar...  Hummm!!! Já apetece degustar! Outono mágico, vestido de mago embriagado. Trapalhão, bem disposto, a cantarolar,  arrasta pelo chão o casacão remendado a flores e folhas secas que guarda para se almofadar, quando o frio apertar. É o outono apressado, davinci muito ocupado, músico autodidata  que sopra a caixa da chuva  e nos troca as horas que o tempo gosta de comandar. (Outono, altura de reciclar humores,  meditar temperamentos, recriar entusiasmos, renascer por dentro.) - Senhor Outono, Não se esqueça, venha de mansinho.  Afaste depressões, ciclones e ventanias, Traga calor e alguma energia,  pois o frio, cria em mim, alguma nostalgia  mesclada nesta escrita  que já soa a me...

Visionária

 Vivi um tempo pensando estar ali para sempre. O relógio girou os anos, como se soubesse de cor os dias que pensava serem meus. Os passos eram os mesmos e as vozes reconhecidas e, algumas, gastas, vestiam-se com os defeitos e as virtudes que aprendeste a reconhecer. Um dia, a roda do tempo encravou,  só no teu tempo. Sussurrou ser tempo a mais e estar adormecido. Sacudiu o pó que limpaste todos os dias  para desarrumar o trilho que deixaste pisado, porque fora sempre o mesmo. Leste: "rua sem saída". Olhaste ao redor e a paisagem, verde fixo, que fora sempre a mesma, pintou-se de cinzento. O sol não deixou de brilhar. Só deixou de focar o sítio que já era teu, sem ser teu. Abriu-se uma nova estrada e sentiste que  eras estranha. Intrusa numa vida que deixara de ser agendada. Envelhecida, mas ainda não gasta. Entorpecida, mas não tolhida. Míope, mas não cega. Por isso, Abriram-se pontes e viste horizontes.  Os sapatos incómodos deram lugar aos pés libertos, que pu...

Mar

 Há, do mar, amantes por todo o lado. Os versos e a prosa dão conta da magia que exerce. É feiticeiro,  mestre em metamorfoses, mago diplomado desde os primórdios do mundo. As fotografias são estampas que despertam aromas variados  e despoletam sentimentos em fogo-de-artifício. Do mar chegam-nos histórias fantásticas e, outras horripilantes. O mar é Janus, dúbio, matreiro, falso, até. Mas apaixona quem dele se aproxima. É luz que atrai a borboleta distraída, incauta, porque despertou para o mundo e tudo lhe parece belo. É tesouro aberto ao mundo que esconde no útero bendito tragédias, romances, encontros e desencontros, seres míticos que geraram História e estórias. O mar é fauna, flora,  água que vai e vem, lágrimas que selaram despedidas, espelho silencioso que abraça o céu. É infinito, como Deus. E eu creio Nele. (Celina Seabra)

Pensamento do dia

 Rumo a nenhures, viajo todos os dias. Vou,  guiada por regras e estereotipias, mas sigo. Sou civilizada. Li o manual Socialmente Correta. Presa ao volante, penso. E pensar exige esforço, concentração e eu não preciso de pensar. Quero ir, mas sem rumo. Ir. Sem barreiras, sem laços que atrofiem ou nos prendam a sentimentos que moem. Quero as manhãs sem agendamentos. Quero construí-las, porque vivo,  não porque tem de ser. Fiz-me escrava de um bem-estar supérfluo. O importante não é correr atrás de manhãs incertas. O importante é ir, respirar paz, tragar a serenidade, batizar-me neste céu que todos os dias se abre para mim. Este é o meu mar e eu pertenço a este céu. (Celina Seabra)

Lados diferentes

  A opinião é uma estrada de dois sentidos: O que vês quando passas à direita, Assume outra visão quando a percorres da esquerda. Há cores que só se vislumbram do lado contrário Ou porque a luz as contorna de maneira diferente Ou porque a tua passagem as permitiu ver de outro ponto de vista. Assim é com a Verdade, que pensavas ser só a tua, afinal, é a mentira da outra gente.   (Celina Seabra)

Gosto de ti

 Gosto de ti porque: - me encontro no teu olhar, límpido e que sabe enxergar; - me escutas e me dizes que se pode falhar e estás aí para me amparar; - me abraças sem tocar, porque há, entre nós, um nó que se entrelaçou sem nos magoar. Nó que aquece e refresca,  que puxa e liberta,  que me faz acreditar que hei de viver  e de ti sempre gostar! 

Vazio

 Vazio: poço sem fundo, amovível, empedrado e frio. Tão fácil perder as asas  e cair. (Celina Seabra)

Somos Instantes

 Julgamo-nos tudo quando não somos nada. Instantes da vida, pedaços de fragilidade. Felicidade passageira prisioneira ao papagaio que, louco, se libertou  e perdeu o voo. Fez-se queda para a mortalidade. E fomos. (Celina Seabra)

Fachada

 De unhas pintadas e bem tratadas  vai a senhora toda aperaltada. Vê-se a fachada não se vê mais nada. Mas no oculto da sua verdade  estremece o receio e há insegurança. - A que se deve tamanha mudança? Afinal, a senhora aperaltada tem sentimentos e é bem educada. Tem um receio: não ser amada. E o mundo, mal intencionado,  não sabe olhar, não sente empatia, tricota o desdém, e não se dá por culpado.   (Celina Seabra)

Elo

 Cordão umbilical, elo de ligação imortal, canal nutritivo  oxigenação vital. Amor que nasceu em sangue e se fez juramento eterno. Por mais que o tempo afaste, o cheiro feito sentidos  une, para sempre, o que se achou perdido.  (Celina Seabra)

A ti, Joana

 Procuras lá fora o que não encontras dentro de ti. Buscas a FELICIDADE como se pudesses comprá-la em qualquer hipermercado. Felicidade passageira que se vai, como a areia que deixas escorregar pelas tuas mãos. Grãos que teimam em não ficar. Resvalam pelas paredes da tua e da minha luta inglória. És fragilidade, porque és humana. És matéria e sangue e ar e sonhos. És nada e, afinal és TUDO. És enigma a decifrar-te Por ti, sobretudo por ti.  És a chave para o milagre que hás de resolver. Desconstruir para reconstruir faz parte do ser humano. Eu,  eu estou aqui, também para ti. (Celina Seabra)

Rogo

 Conta-me uma história que me faça chorar. Quero o teu colo e os teus braços,  preciso de me embalar! Tudo seria mais fácil se eu fosse um prolongamento da Tua alegria. Deixa-me sorver um pouco da Tua energia para não me tropeçar. Deixa-me palmilhar Contigo o arco-íris, Teu arco da aliança,  e vislumbrar o infinito e espantar-me com tudo o que de lá enxergo. Permite que me banhe na pia batismal, Devolve-me as asas para poder voar! (Celina Seabra)

A ti, Rui

  O Amor é assim. .. Difícil de definir e, tantas vezes, de entender. É paixão e outras vezes, exaltação, dúvida e destruição. É música no coração,  dança de almas reunidas em supra afeição. É vinho do porto,  adocicado e com um trago gostoso e delicado. É bebericá-lo aos golinhos, para que nenhum se prejudique  na nossa troca de carinhos. Amar é prometer-se ao outro, todos os dias,  contemplá-lo no espelho da verdade e dizer-lhe  amo-te, são tuas as minhas alegrias a tua presença, a minha serenidade, tão importante como a liberdade.  Amar-te é admirar o teu grande coração, a gentileza que nele mora, que transborda, sempre, em perdão. Amar-te é acreditar que serás sempre o meu porto de abrigo e o meu melhor amigo. PARABÉNS! (Celina Seabra)
  Salvador era um miúdo traquinas, por isso era o “ai, Jesus” lá de casa. A mãe vivia inquietada desde o seu nascimento precoce. Primeiro, foi a incerteza de vê-lo sobreviver. Era tão pequenino e tão frágil que temia pegar-lhe. Porém, a primeira vez que ele lhe agarrou o dedo anelar, sentiu-lhe a sua força interior. Prometia-lhe lutar para ficar ao seu lado. E assim aconteceu. Salvador cresceu em energia e boa disposição. Não temia o perigo e, para si, “o fruto proibido era o mais apetecido”! Por isso, se entregava a brincadeiras e a desportos radicais. Surfava a onda mais alta , para poder atingir o céu – dizia ele à mãe, sempre cautelosa com o rebento. - Experimentava o parapente para desfrutar da sensação de voo que cobiçava às aves. Trepava aos pinheiros, porque os esquilos convidavam-no a ver o mundo lá de cima. E sonhava esquiar os Himalaias. Nunca vira neve, por isso imaginava-a fresca e macia, como o leite e o açúcar em pó que a mãe usava para cobrir os bolos.   Q...
 Fazer mal, faz-me muito mal. Angustia-me e envergonha-me.  Acuada, aguardo o momento para voltar a sair da concha onde me refugio. Peço-me perdão por não me saber perdoar. A insegurança, que nunca se afasta,  (pastilha elástica que deixa grumos e sujidade. Enredo apoplético.) ocupa o trono da minha desilusão. No fundo sou só eu a minha frustração. Eu sou o meu juiz e advogado de acusação. Dispenso testemunhas. Entro livremente na masmorra e amordaço-me numa tristeza solitária... E enquanto não expurgo as minhas penas (só minhas) não me arrasto para a Luz. Perdoar-me não é fácil, sobretudo quando o teu ceticismo é egocêntrico. Por isso, perdoa-me Senhor, porque não sei o que valho. (Celina Seabra)
 VIDA um tapete que sacodes todas as manhãs, a oportunidade de abrires as janelas de par em par:  ocupa o espaço que pertencera à sombra,  o sol afugenta os monstros que enredaram os sonhos e a chuva - se o dia a trouxer -,  mata a sede de quem se apronta para a viagem. O importante está no abrir a janela  - ou o postigo ou a fenda - e na luz que deixaste passar.  Ocupa a clareza com que desencarnaste do papel de cético. Destrona as dúvidas, os medos que te entrevavam de ir.  Segura a tua mão para não te deixar desistir. A luz passou através de ti e sublimou-te em perfeição. Partiu-se a corrente que não eram senão pássaros suspensos no tempo. Deixaste de ser caos para seres universo e alojas em ti todas as estrelas do céu. (Celina Seabra)

Não custa nada ser sincero...

  Porque teimas em mentir? (Perdoa “ encobrir…”) Camuflar o que não se quer dizer é arranjar matéria para mais tarde se arrepender. Quando te rodeias de mentiras, Armadilhas o ardil do afastamento dos que acharam, em ti, poder confiar. O tempo há de desmascarar-te e por a descoberto o caráter do que nunca foi fiável. E as mil verdades, mascaradas de mentira, hão de matar um só sentimento… O Respeito que eu tinha por ti.   (Celina Seabra)

Beijos

Beijos de todas as cores são os que te dou todos os dias.  Suspensos nas ações, brilham na noite que, de repente, se faz dia.  São beijos singelos, aqueles em que troco mimos, carícias, sentimentos que  criam açucares na alma. São bombons de chocolate,  dietéticos, que derretem na boca  e me poem louca, insatisfeita, gulosa por querer mais. Por isso, BEIJA-ME muito, meu amor. (Celina Seabra)

Hino

  Não ser como tu, primavera, que entras de rompante e espalhas luz e cor por onde eu caminho! És poderosa e mística. Tua confiança surpreende a minha insegurança de todos os dias. Os meus poros absorvem os perfumes que encantam a natureza que floresce ao teu redor. Tudo em ti é perfeição e luz. Caminhas e os teus passos são feltros de múltiplas cores que estampam no cinzento do inverno a esperança da renovação. Tua áurea é esperança e otimismo e os teus gestos asas de aves exóticas que rebentam dos trajes principescos com que te vestes. Tocar-te cura o meu ceticismo, enquanto olhos cegos se vislumbram com uma aurora de ouro.   (Celina Seabra)

Reciprocidade

  Que pena tenho de quem não consegue perdoar. Vivem uma amargura inultrapassável e Cavam mais fundo uma dor que não se esconde sem perdão. Destroem em si a plenitude da felicidade, porque se agarram a palavras e ações loucas e inumanas. Esfrangalham a sua paz espiritual E revolvem tsunamis fictícios. Eu acredito no Tempo. Eu acredito na bondade do ser humano. Eu creio que tudo pode ser ultrapassado quando deixamos para trás o passado disfarçado de vilão. A seu tempo a Verdade surge, sem precisar de archote para ser iluminada. A seu tempo, a retribuição chega, Porque acredito que Quem planta no seu caminho a bondade, a harmonia e o amor, Receberá Paz e Equilíbrio. Chama-se a isso Reciprocidade. (Celina Seabra)

A minha Verdade

 Ninguém pense que está seguro. Desengane-se quem o faz. A vida espanta-nos com as vezes com que perdemos o tapete por onde caminhamos. Hoje Eu, amanhã Tu... Não dês por finalizada a tarefa diária. Quantas vezes o bolso que achavas bem cozido, esconde o buraco por onde resvala a certeza. Por isso, sê contido.  Espalha respeito e generosidade. Não poupes nos sorrisos e nas palavras mágicas.  Olha o Outro de frente:  um olhar teu pode ser o suficiente para  que este continue vivo por dentro. Não escondas a verdade, quando sabes que é pior retê-la. Estranha-se, mas "entranha-se". Pior será que  te chamem mentiroso ou traidor. Não prometas o que não podes cumprir. Fá-lo e ponto! Não vivas à custa do engano e Não incomodes a Liberdade de quem passa por ti de forma pacífica. -  Aprisionas uma alma que se perde. Se tens de dizer que amas, não adormeças. Amanhã pode ser tarde. Faz Agora.  Às vezes, fico triste como o girassol,  porque perde o sol que...

Adeus, fim de semana

 Foi-se o fim de semana!  A noite trouxe a consciência de que voltamos, não tarda, à rotina. O relógio volta ao pulso... (Tinha ficado esquecido na cómoda do quarto.) O corre-corre é touro que nos olha de frente e procuramos ludibriar. O calendário está suspenso no agora, mas marotamente esquiva-se para a ansiedade que já espreita o amanhã. É preciso ver se está tudo pronto, pois quando o relógio do despertador voltar a tocar, a roleta diária provoca-te a entrar. "Tem de ser!" - repetes. Mas lá no fundo permanece a saudade do fim de semana que te acena já ao longe...  "Tem de ser!" - confessas. Como se a Razão precisasse de um empurrão para voltar à ação. (Celina Seabra)

Confinamento

  C abana. Casa. Convento. Camarim. Casulo. Coação. Caixão.   O brigação imposta a uma nação.   N ecessidade, por negligência de quem vê no Vírus uma diversão. Néscio, nefasta perceção do   F anfarrão que se  desobriga de um Dever que faz dele cidadão.  I nfortúnio dos Outros, não deste que se arma em valentão.   N i cotina que lhe enche os pulmões,    A braço infecioso    M ortífera doença que te aprisiona em cadafalso sem ar.  E ncontro inimigo em campo de guerra alheio.   N ão o reconheces logo. É malicioso, ardiloso. Sorriso oblíquo,  T rapaceiro companheiro; aquele que dissimulado e sem querer está a colocar-te do   O utro lado. Talvez, com sorte, encontres o Covid obnubilado e fujas desse abraço bem apertado! (Celina Seabra)

PANDEMIA

  P ortugal não é exeção. Vive dias dramáticos e   A ngustiantes. O inverno entristeceu, vestiu um capote sem brilho e paira uma sombra   N ostálgica e    D oentia sobre o mundo. Os hospitais, locais de milagres,   E ncarnam, agora, o cansaço dos que não têm   M ãos a medir e espelham a desilusão dos Heróis sem capa,  I mortalizados pelos aplausos dos que compreendem    A ções sobre humanas com as quais se gladiam todos os dias... (Celina Seabra)

Acróstico

  F elizmente, a vida tem motivos para nos fazer sorrir. E ntrega-te ao sonho e embarca na sua realização. L eva contigo apenas o essencial: o sorriso para iluminar algumas lágrimas que hás de deixar cair… I mprescindível para o crescimento pessoal. A Fama é sol de pouca dura e Tu precisas apenas de ser C omo as aves do céu: Livre para voar. Liberto de amarras que só nos prendem ao chão e nos criam I lusões óticas que adoecem a nossa vontade de viver e a perceção da realidade. D á ao mundo a magia com que o Sol nos cumprimenta todos os dias. A ma como se não houvesse amanhã. Acredita. Usufrui dos teus sentidos para não teres fome de Vitória. D elega as imperfeições que agrilhoam as asas que nos prometeram ser de anjos E vive intensamente.   (Celina Seabra)

Tu morreste e eu não morri

 Quando Tu morreres eu morro, também. Era o que te dizia sempre que me perguntavas se gostava de ti. E não mentia, princesa. O meu AMOR é eterno e não há palavras que o consigam traduzir. És parte de mim, a partir do instante em que te recebi. No início éramos um só. Éramos coração com coração. Os nossos silêncios eram música que nos embalava quando não falávamos. Não era preciso. O nosso alimento era a essência que nos tocava. Depois, o tempo, que se perpetua sobre nós, foi-nos distanciando sem que perdêssemos o pensamento de que nos amávamos de longe. Achávamos que estaríamos para sempre aqui. A Vida insiste para que esqueçamos a nossa efemeridade e teimosamente queremos viver. Amores novos chegam, surpresas.  momentos mágicos, planos que se meditam, transformações que experienciamos, problemas que não agendámos e temos de resolver e achamos que voltamos a ter tempo para recuperar aquele que perdemos, distante de ti. Ilusões, princesa. Enganos manhosos que nos erguem no palc...