Eu amo-te,
Tu amas-me,
Nós amamo-nos à nossa maneira.
Que outro companheiro de vida poderia escolher para mim?
Fiz-te piloto da nossa viagem,
Trave da nossa casa
E dependo de ti.
Quando as minhas palavras te soam a agressivas,
São tolas, cheias de emoção e quem as diz
É a mente,
Não o coração.
No teu olhar vislumbro, ainda, paixão,
Embora deseje ver também admiração.
Sou boeirinha arisca,
Pardal chilreador,
Mas acredita no meu amor.
Quando te pinto na minha mente,
Desenho o teu coração
E mais do que corpo
És a minha paixão.
Amo-te, venero-te,
Mas não és meu deus.
És anjo da guarda,
Conselheiro meu.
És a minha razão,
Muro translúcido que não filtra a luz,
És raio de sol,
Anjo que suporta a minha cruz.
( Celina Seabra)
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